Antes da existência de um local próprio, as competições de velocidade em Curitiba eram em locais improvisados, como a BR 116. O autódromo só começou a ser construído no ano de 1965, terminando em 1967, quando o local ainda estava dentro da área da capital. E por isso era conhecido conhecido como Autódromo de Curitiba. A cidade de Pinhais só surgiu em 1992, e a partir daí a região do autódromo passou a integrar o novo município.
Inicialmente era um circuito oval, de 3 curvas, e quase 3 quilômetros de extensão. E era usado para competições de automobilismo, motociclismo e ciclismo. E teve ainda outros nomes, como Autódromo de Pinhais, e depois Circuito Raul Boesel, nome de um piloto curitibano. Em 1995 o empresário Jauvenal de Oms, conhecido como Peteco, investiu R$ 13 milhões em reformas e modernização do autódromo.
A partir desta época, começaram as provas de várias categorias de velocidade nacionais, como a Fórmula Truck, Copa Turismo, Pick Up, Stock Car, Campeonato Paranaense de Arrancada, Campeonato de Moto Velocidade e Copa Turismo. O autódromo ficou conhecido no Brasil. E por algum tempo, foi considerado o circuito brasileiro mais moderno, e com melhor estrutura, depois de Interlagos. E estava dentro dos padrões da Federação Internacional de Automobilismo.
As dificuldades começaram em 2010, quando já tinha o nome de Autódromo internacional de Curitiba. E até se falou em sua extinção. Por volta de 2016, empreendedores do setor de imóveis, estavam interessados na área, para construir um grande empreendimento na Região Metropolitana de Curitiba. Com a falta de apoio das entidades esportivas, para poder comprar o terreno, o local foi negociado para a construção de um condomínio residencial, e outro comercial. Mas no ano passado, finalmente houve a confirmação de que o autódromo não ia mais ser fechado, podendo manter suas competições por tempo indeterminado.
Fotos antigas do acervo do arquiteto Lolô Cornelsen.
Texto do Portal Paraná em Fotos
0 comentários